Nunca escondemos que trazemos bem gravado o rio mais antigo e por razões muito especiais e diversas, que nem serão difíceis de imaginar!... Daí, navegarmos, quase convencido, que poderemos ser o único a bordo deste barco de recreio, que conseguirá ver ou imaginar, outros rios e outros cenários que já desfrutamos neste mesmo Douro, donde não é possível separar os belos e naturais areais, que eram diversos e que hoje estão submersos, para não dizer escondidos, e, que tantas vezes pisáramos...
Este nosso apego às memórias, que não nos largam, fez com que "desligássemos" por muitos minutos e nem prestássemos a devida atenção aos pequenos lugares ribeirinhos de Cancelos, numa das margens e de Midões e Gondarém na outra margem, sendo que estamos ligados por laços afectivos a este último povoado! Sabemos que a nossa mãe é dali natural e há indícios de que os antepassados do lado paterno sejam oriundos de Rio de Moinhos, o que equivale a dizer que somos um duriense dos sete costados...
Ainda durava o almoço quando atingimos Entre-os-Rios, povoação antiga e ribeirinha, não só do rio Douro, mas ainda do Tâmega que ali resolveu entregar-se duma forma pacífica ao grande rio e de forma idêntica ao Arda da outra margem em Pedorido!
Pudemos constatar que no presente, Entre-os-Rios dispõe de três pontes para desfrutar, mas terá ficado muito marcada pelo trágico acontecimento de 2001! Constatamos que alguns dos portugueses que viajavam neste barco comentavam o sucedido, sinal de que o país não se libertará tão cedo da tragédia que se abateu sobre as gentes desta zona do Douro... Foi péssimo, porque se perderam tantas vidas humanas e de seguida foi terrível ter de assistir ao desfile hipócrita de gentinha que aspira ao protagonismo a qualquer preço e que o tempo veio pôr a nu, se dúvidas houvesse!... ( Continua )
Nota: Esta é uma cópia do post publicado no blogue PEdorido.com
Etiquetas: Tâmega, Rio de Moinhos, Entre-os-Rios, Arda, pontes...
Ao primeiro olhar e enquanto o barco navega deixando as Freguesia de Pedorido e Rio Mau, entrando em terras da Freguesia de Sebolido e Raiva. O autor conheceu e tem gratas recordações das pesqueira da Estação, das Fontaínhas, onde está em fase de acabamento um dos maiores Hoteis da Europa, a Pesqueira e a Igreja da Raiva, da outra margem a recordação onde se situava o maior areio em toda a extenção no Rio Douro o Areio Dórtes, a Encosta de Quebra-Figos, onde nos recorda uma parte verdejante do País Suiça. Aí chegados deparamos com um cénário único de rara beleza as Fragas pintadas de Amarelo e tantas e tantas outra atracções, a Quinta da Abitureira, da Cortiça Santa Cruz e Seixinha, na outra Margem, a Pisca, o Remesal, Quinta do Figueiredo e de Linhares,aqui onde existem agora imersas as celebres Pedras de Linhares e que estão metidas dentro do Rio, agora submersas e que tanto atormentavam a Navegação e onde houveram muitos Naufrágios etc etc. Os Pitorescos e acolhedores lugares de Cancelos e Midões, com as suas deslumbrantes Paisagens. Tudo isto e muito do seu historial tenho a honra de ter públicado nos meus blogues margensdodouro.blogspot.com e riomeurio.blogspot.com
ResponderEliminarRendo a minha homenagem ao autor e a forma apaixonada como viveu esta viagem. Tenho a honra de na próxima quarta-feira me deslocar com ele a passar um dia por terras de Rio Mau, Cancelos/Sebolido etc.etc.
Até Quarta Conterrâneo.