A década de Cinquenta foi uma época de excepcional qualidade que Pedorido conheceu nas áreas cultural e desportiva. É justo assinalar o enorme êxito que foi a criação da Banda dos Mineiros em 1949 e o futebol, o atletismo e outros desportos como a natação que tinham uma actividade intensa e que eram praticados nas horas de lazer por uma quantidade razoável de profissionais da Carbonífera. Todos sabemos que todas estas actividades só foram possíveis devido à boa condição financeira da Companhia Belga e esta freguesia do Couto Mineiro era o centro nevrálgico, e, devido a esse factor, terá beneficiado à partida de toda uma exposição que outras freguesias não tinham. Assim os dois pequenos estádios que a Carbonífera mandou construir, a Casa da Música e a piscina foram deliberações que recairam sempre em Pedorido, porque também era óbvio, que do ponto de vista prático e económico, não poderia ser de outra forma, ou seja, a haver uma dispersão por mais freguesias tudo sairia muito mais caro e os resultados práticos com essa dispersão seriam sempre inferiores.
Apenas nos lembramos de duas importantes construções que não "nasceram" naquela freguesia; estamos a referir-nos à Cooperativa e ao Hospital que ficaram sediados em Oliveira do Arda, mas se repararmos melhor, verificamos que mesmo assim, a fixação foi ali, logo após o limite de Pedorido!... E se repararmos bem, vamos ainda encontrar uma outra explicação para a localização do Hospital naquele local e que fará todo o sentido e se prende com o facto de ficar mais ou menos a meio caminho entre a mina do Fôjo e a mina de Germunde. Parece-nos que esta localização fazia todo o sentido!
Se tivéssemos que catalogar por uma ordem todas as actividades aqui descritas, parece-nos que a Banda terá sido aquela cujo desempenho mais proveitos trouxe a todo o Couto Mineiro não só nas décadas de Cinquenta e Sessenta, mas ainda porque deu uma boa formação na área da música a muitos jovens e que lhes possibilitou fazer uma carreira profissional futura noutros pontos do País. A Banda do Pejão foi como que um viveiro na área da música e a fama e o proveito correu o nosso Portugal de lés a lés. Seria irrelevante tentar saber quanto se gastou para se pôr de pé uma Banda como a do Pejão, e, tendo em conta que atingiu um nível tão elevado, só por si os custos teriam sido largamente compensados pelos resultados obtidos! Nós não sabemos quem foi o mentor ou mentores que levaram a ideia até à família Tyssen que era quem em última instância aprovava ou desaprovava este tipo de projecto, mas tenho dúvidas que quem idealizou, soubesse de antemão do enorme êxito que lhe estava reservado para muito breve!... A pessoa, se é que foi alguém, merecia uma simples mas sincera homenagem!
As demais actividades culturais e desportivas também tiveram justificação, porque nem só do trabalho vive o Homem e no Atletismo cem por cento amador, houve mineiros que atingiram marcas que para o nosso país eram de considerar e especialmente no Norte rivalizava-se com o F.C. Porto. Era obra!...
Bem, no futebol também se gastou muitos dinheiros, mas não se atingiu o que seria possível e desejável, ou seja, a Música e até o Atletismo atingiram um outro patamar, basta comparar os resultados... Parece-nos que no futebol outros interesses se conjugaram e a partir daí os valores que iam despontando nas freguesias do Couto Mineiro não foram devidamente aproveitados e fica-nos pelo menos a ideia de que teria sido mais benéfico ter optado por equipas das nossas aldeias e apenas recorrer a dois ou três elementos do exterior que em minoria teriam que mostrar com trabalho o que valiam. Ora nunca foi esta a política seguida para o futebol no Pejão e todos nos lembramos que apenas dois ou três eram aproveitados para a equipa principal e a maioria vinha de outras paragens, com os resultados conhecidos. Resumindo, diríamos que apesar dos erros que se cometeram o balanço foi francamente positivo e temos de ter em atenção, convém não esquecer, que a Carbonífera era uma empresa privada, e, nestas coisas podia seguir o rumo que muito bem entendesse e como entendesse...
Vamos ficar por aqui com estas belas recordações e que não passam disso mesmo!...
Pedorido já teve uma grande projecção na cultura e até no desporto, precisamente há CINQUENTA anos!
No FUTURO vai-se lá saber?!...
Apenas nos lembramos de duas importantes construções que não "nasceram" naquela freguesia; estamos a referir-nos à Cooperativa e ao Hospital que ficaram sediados em Oliveira do Arda, mas se repararmos melhor, verificamos que mesmo assim, a fixação foi ali, logo após o limite de Pedorido!... E se repararmos bem, vamos ainda encontrar uma outra explicação para a localização do Hospital naquele local e que fará todo o sentido e se prende com o facto de ficar mais ou menos a meio caminho entre a mina do Fôjo e a mina de Germunde. Parece-nos que esta localização fazia todo o sentido!
Se tivéssemos que catalogar por uma ordem todas as actividades aqui descritas, parece-nos que a Banda terá sido aquela cujo desempenho mais proveitos trouxe a todo o Couto Mineiro não só nas décadas de Cinquenta e Sessenta, mas ainda porque deu uma boa formação na área da música a muitos jovens e que lhes possibilitou fazer uma carreira profissional futura noutros pontos do País. A Banda do Pejão foi como que um viveiro na área da música e a fama e o proveito correu o nosso Portugal de lés a lés. Seria irrelevante tentar saber quanto se gastou para se pôr de pé uma Banda como a do Pejão, e, tendo em conta que atingiu um nível tão elevado, só por si os custos teriam sido largamente compensados pelos resultados obtidos! Nós não sabemos quem foi o mentor ou mentores que levaram a ideia até à família Tyssen que era quem em última instância aprovava ou desaprovava este tipo de projecto, mas tenho dúvidas que quem idealizou, soubesse de antemão do enorme êxito que lhe estava reservado para muito breve!... A pessoa, se é que foi alguém, merecia uma simples mas sincera homenagem!
As demais actividades culturais e desportivas também tiveram justificação, porque nem só do trabalho vive o Homem e no Atletismo cem por cento amador, houve mineiros que atingiram marcas que para o nosso país eram de considerar e especialmente no Norte rivalizava-se com o F.C. Porto. Era obra!...
Bem, no futebol também se gastou muitos dinheiros, mas não se atingiu o que seria possível e desejável, ou seja, a Música e até o Atletismo atingiram um outro patamar, basta comparar os resultados... Parece-nos que no futebol outros interesses se conjugaram e a partir daí os valores que iam despontando nas freguesias do Couto Mineiro não foram devidamente aproveitados e fica-nos pelo menos a ideia de que teria sido mais benéfico ter optado por equipas das nossas aldeias e apenas recorrer a dois ou três elementos do exterior que em minoria teriam que mostrar com trabalho o que valiam. Ora nunca foi esta a política seguida para o futebol no Pejão e todos nos lembramos que apenas dois ou três eram aproveitados para a equipa principal e a maioria vinha de outras paragens, com os resultados conhecidos. Resumindo, diríamos que apesar dos erros que se cometeram o balanço foi francamente positivo e temos de ter em atenção, convém não esquecer, que a Carbonífera era uma empresa privada, e, nestas coisas podia seguir o rumo que muito bem entendesse e como entendesse...
Vamos ficar por aqui com estas belas recordações e que não passam disso mesmo!...
Pedorido já teve uma grande projecção na cultura e até no desporto, precisamente há CINQUENTA anos!
No FUTURO vai-se lá saber?!...
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